Sem dúvida alguma, um dos dribles mais bonitos de todo o futebol é o chapéu. Mas mais bonito do que o chapéu dentro de campo, é o chapéu que se aplica fora de campo, com dirigentes e papeladas.
Esse tipo específico de chapéu é quando um clube está muito perto de fechar uma negociação, e de última hora, outro clube surge e atravessa a negociação. Isso acontece muito com jogadores brasileiros, e nós trouxemos 4 casos bem interessantes aqui.
Neymar do Real Madrid para o Barcelona
Neymar era um jogador cobiçado por praticamente todos os grandes do mundo quando era jogador do Santos. Porém quem tinha tomado a frente nas negociações era o Real Madrid. O time oferecia um salário já muito grande, que vinha junto com um plano de carreira bem consistente que seria ótimo para o futuro do jogador.
No entanto, nem todo dinheiro do mundo (naquela época) pôde seduzir o jogador, que tinha como objetivo de vida defender o Barcelona ao lado de Lionel Messi. Dizem que o jogador chegou a viajar para Madrid para fazer exames médicos, mas no fim, o jogador acabou indo para a Cataluña.
Sócrates do São Paulo para o Corinthians
Hoje é impensável pensar Sócrates como ídolo de qualquer outro clube que não o Corinthians, porém no começo de sua carreira por muito pouco o Doutor da Fiel não segue os passos de seu irmão.
Essa é uma das histórias mais malucas do nosso futebol, porque o São Paulo chegou primeiro pelo atacante, e pediu alguns dias para conseguir o dinheiro para pagar a compra do jogador. Nesse meio tempo, o Corinthians mandou um dirigente falar com o tricolor para fingir interesse em um jogador do time. O São Paulo achou que poderia usar o dinheiro dessa compra para pagar Sócrates, e decidiu esperar a compra se concretizar para poder trazer o atacante.
Acontece que enquanto isso, outro dirigente foi e comprou o jogador, e assim que avisou a diretoria que Sócrates já havia assinado o contrato, o time desistiu da suposta vontade de contratar um jogador do tricolor.
Dudu do Corinthians para o Palmeiras
Porém o mundo dá voltas, e o Corinthians acabou não só tomando um chapéu no futuro, mas o chapéu de um jogador que viria a ser no futuro o maior ídolo moderno da história de seu maior rival.
O jogador ficou muito perto do Corinthians e também do São Paulo, porém Alexandre Mattos se juntou com o jogador e se aproveitou do desejo já existente de Dudu de defender o time alviverde, e não deu outra, Dudu veio e sempre conta essa história de como ele mesmo preferiu o Palmeiras.
Ronaldinho do Grêmio para o Flamengo
E claro, temos que lembrar da história mais clássica dos chapéus brasileiros. Ronaldinho tinha tudo acertado com o Grêmio, com o tricolor gaúcho inclusive preparando uma festa na Arena Grêmio.
Enquanto o time aguardava Ronaldinho para a apresentação e a festa, o Bruxo estava no Rio já de contrato assinado e gritando a plenos pulmões em um microfone que agora ele era do Mengão.