O Corinthians segue no mercado à procura de um novo treinador. O Timão estaria fazendo tudo no sigilo para evitar criar notícias com nomes que foram apenas consultados, e isso porque o Timão está realmente consultando muitos nomes.
Embora o time possa já ter chegado a sua decisão final e que vai correr atrás, o Corinthians conversou com muitos treinadores, e foi aos poucos minando cada um deles de acordo com as duas preferências.
E as preferências são importantes, já que o presidente do Timão, Duílio Monteiro, deixou claro que não abre mão de nenhuma das exigências que o Corinthians fez em todas as sondagens já realizadas e todos os treinadores com quem conversou. Mas quais são essas exigências?
Usar a base
O Corinthians é um time que tem uma base forte, afinal, é a maior campeã da história da Copinha. E nesses tempos de crise a base ajudou muito o Timão.
João Vitor, Gabriel Pereira. Gustavo Mosquito, Xavier, Du Queiroz, Mantuan e Lucas Piton são apenas alguns dos nomes que fazem parte do elenco principal do Corinthians e que conquistaram seu lugar ali vindo diretamente da base do Corinthians.
Dessa forma, o Corinthians entende a importância da base na história do time atualmente, e não vai abrir mão de procurar um técnico que use a base e que não só diga que usa essa base, mas que realmente coloque suas ideias em prática com ela. E para saber disso o Corinthians fez uma pesquisa de histórico na carreira de cada candidato, para saber o quanto eles usaram as bases dos times que treinaram no passado.
Contrato de 2 anos
O Corinthians quer um contrato de no mínimo e no máximo 2 anos. O Timão vai tentar fugir de técnicos que não tem certeza se querem ficar, assinando um contrato de apenas um ano e depois não renovando, fazendo com que o clube tenha que correr atrás de treinador novamente.
O time porém também não quer um treinador com um contrato longo demais, onde o Corinthians ficaria numa situação onde, se o treinador não fosse bem, uma multa por demiti-lo seria altíssima, e traria ainda mais dívida, fazendo com que o time ficasse refém do contrato longo.
Dessa forma, 2 anos pareceu um tempo de duração bom para Duílio e o resto da diretoria do time alvinegro.
Não tenha a cabeça na Europa
Por fim, o Corinthians quer um técnico que esteja com a cabeça no Corinthians. Parece óbvia a frase citada, mas sabemos que assim como jogadores, muitos treinadores jogam por aqui para poderem recuperar um lugar de prestígio na Europa, assim como o próprio Jorge Jesus e Sampoli fizeram.
No entanto, o Corinthians quer fugir disso, e quer um treinador que esteja focado em crescer no futebol brasileiro. Claro que eventualmente com uma proposta de time grande o treinador até poderia sair, mas a ideia é evitar “turistas” que iriam embora assim que a primeira proposta de um time mediano da Europa chegasse, podendo assim ter um trabalho mais longo com o mesmo.