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Previsível e burocrático, o Fluminense precisa se reinventar para não pôr a temporada em risco.

O desempenho do Fluminense na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro na derrota por 1 a 0 para o América-MG intensificou algumas preocupações, mas amenizou com a classificação das quartas de final da Copa Libertadores. 

Desde a vitória fora de casa sobre o Cerro Porteño em 13 de julho, o plano de Roger Machado é cheio de burocracia e previsibilidade e tem sido ineficaz. Este viveu a escassez de mudanças táticas, maus momentos para alguns jogadores e, sim, a dependência de Caio Paulista.

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Assim como o Fluminense se reinventou em um momento crítico e encontrou um time para vencer o River Plate na Argentina, o treinador pensou que estava em “xeque-mate” por mais uma semana e um mês decisivo para a Libertadores. Eles precisam encontrar uma nova solução para colocar a equipe de volta em campo, em vez de colocar esta temporada em perigo. 

Mais uma atuação péssima frente ao América-MG, que ocupa o Z-4. O Fluminense até começou bem e tomou a iniciativa, mas logo viu o equilíbrio do adversário. O desempenho no segundo tempo foi desastroso. 

Não mostraram indiferença até que sofreram na bola, e o time não deu sinais de empate. Mais uma vez, errou um passe médio por minuto, foi dominado e não perdeu mais, graças à excelente defesa de Marcos Felipe, que foi o único defensor do jogo. 

Fluminense soma derrotas preocupantes

Esta é a terceira derrota consecutiva da Seleção Tricolor no Brasileirão.. A equipe ocupa a 12ª colocação, a 3 pontos da zona de rebaixamento. “Comparado com a posição no campeonato, estou mais preocupado com atuações que não dão perspectiva”. A equipe de Roger tem apenas um estilo de jogo: dois meio-campistas defensivos, dois flancos abertos e Nenê atacando atrás de Fred. De acordo com a posição da camisa nº 77, 4-3-3 torna-se 4-4-2.

No plano atual, os alas sacrificaram muito para reagrupar as marcas, e quando chegaram ao ataque, faltava perna. Portanto, se Nenê e Fred não forem decisivos, dificilmente o time vai se sair bem. E sua condição não é boa. Na verdade, a existência dos dois primeiros veteranos cria outro problema, problema esse que já foi mencionado várias vezes: a falta de força de marcação impede o Fluminense de oprimir os oponentes em uma parte razoável do jogo e adotar outra opção de jogo.

De volta às pontas. No Independência, com os altos e baixos do desfalque de Gabriel Teixeira e Luiz Henrique, esses papéis recaíram sobre Kayky e Lucca, e eles não responderam. Ninguém está em um estágio importante no departamento ofensivo. A única pessoa que pode fazer esse trabalho com eficácia é Caio Paulista. E o Fluminense não pode contar com o atacante. Afinal, ele não vai voltar de uma lesão até o final do mês.

Próximo jogo será competição intercontinental

O tempo está se esgotando. Nesta quinta-feira, às 21h30, o primeiro jogo das quartas de final da competição continental disputada no Maracanã será contra os equatorianos. No entanto, na coletiva de imprensa pós-jogo da equipe.

Roger afirmou que não mudará a estrutura da equipe por falta de tempo:

“Não vejo o momento em que a estrutura muda, um grande avanço em relação ao que temos feito. Temos alternado no campo,, atuando em 4-3-3 ou 4-4-2, assim como jogando contra o Sport; mudando o meio do jogo para 4-4-2 para dar mais liberdade aos meio-campistas; Os jogadores estão mais flexíveis com a bola e habilidades organizacionais, como Paulo Henrique Ganso e Casares. Não acho que esse momento seja o ideal para mudar, porque a decisão está aí”.

Roger acredita que se a parte tática não sofre mudanças drásticas, as diferenças devem se refletir nos detalhes: jogadas de ensaio, maiores caprichos na configuração e estudo mais aprofundado da fraqueza do adversário. Além disso, a parte da alma será importante. Os jogadores precisam mostrar mais. Pelo menos, esse time costuma jogar jogos decisivos. É preciso reativar essa chave para os nocautes e trazer esse espírito para o Brasileirão.


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