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Caboclo tem pena aumentada após Comissão de Ética reconhecer caso de assédio

Recentemente a CBF havia sugerido que a punição de Rogério Caboclo, ex-presidente da entidade que havia sido acusado de assédio sexual, teria apenas 15 meses de suspensão, e após esse período poderia voltar para o cargo.

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Isso irritou muito tanto o público quanto pessoas do mundo do futebol, que interpretaram a decisão como uma punição frouxa, feita para passar pano diante das acusações pesadas que Caboclo tinha sobre si.

Isso parece que irá mudar, já que Amilar Alves, Marco Aurélio Klein e Carlos Renato Azevedo Ferreira, 3 integrantes da Comissão, resolveram aumentar a pena para 21 meses, isso com o desconto de 3 meses que Caboclo já vem afastado.

Essa mudança foi um pedido da defesa da vítima, que não gostou nada da primeira decisão e que obviamente acabou sendo extremamente impopular politicamente falando.

Outra mudança que aconteceu, é que agora a Comissão entende que Caboclo realmente violou o artigo do Código de Ética sobre assédio, de qualquer natureza que seja, o que inclui tanto o moral quanto o sexual.

Vale lembrar que na primeira interpretação que culminou na primeira punição branda, o caso foi reconhecido apenas como “atitude inapropriada” e não como um caso de assédio sexual propriamente dito.

Além disso, a Comissão de Ética também conclui que Rogério Caboclo usou seu poder para usar recursos da entidade de forma ilegal, como para comprar bebidas alcoólicas para consumo pessoal com o dinheiro da organização.

Essa decisão ainda não é final, e para ter efeito final precisa ainda ser ratificada pela Assembleia Geral, que é composta pelas 27 federações estaduais de futebol, algo que ainda deve ser marcado, muito provavelmente para a próxima semana.

Caso essa decisão seja levada até o fim, Caboclo ainda poderá voltar à presidência da CBF, o que poderá acontecer em março de 2023, que será um mês antes do fim de seu mandato. Mas é preciso lembrar que ainda existem pelo menos, mais duas outras denúncias que vêm sendo investigadas pela comissão de ética, e caso ele seja punido por essas também, ele não voltará mais ao cargo.

Somando o caso todo, são 3 as mulheres que afirmam terem sidas assediadas por Caboclo. O caso que está em julgamento, atualmente é o segundo que foi revelado no dia 9 de agosto, partido da ex-funcionária que relatou assédio sofrido em um voo indo para Madrid.

Já em relação ao terceiro, que foi publicado ainda em agosto, porém no dia 20, que além de assédio também possui agressão, Caboclo nega todas as acusações e diz que está sendo perseguido.

Já foram 100 mil reais, o valor pago por Rogério Caboclo em um acordo com o Ministério Publico do Egito para não ser denunciado por assédio sexual e moral, e o dinheiro tem sido usado no combate a violência contra a mulher e também para ajudar animais que foram abandonados.

O afastamento de Caboclo da CBF atual vale até setembro do ano que vem e a ideia era proteger a intensidade e também os funcionários de toda essa situação.


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