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Poucas contratações e muita confiança no elenco! Veja quem foi o Palmeiras nessa janela

A janela de transferências internacionais está oficialmente fechada. Antes que isso acontecesse tivemos diversas mudanças nos times brasileiros. Alguns trazendo nomes pontuais, como o Flamengo, outro fazendo uma reformulação no elenco, como o Corinthians e por aí vai.

Leia: Quem se deu melhor? Quais as maiores contratações dos brasileiros na janela?

Mas dentre todos clubes grandes, o Palmeiras acabou não sendo muito citado nessa janela, e o motivo está longe de ser algum tipo de negligência do time quanto a seu elenco, na verdade é justamente o contrário.

Acontece que os grandes holofotes da janela acabaram ficando para o Atlético Mineiro e o repatriamento de Diego Costa, Flamengo e a vinda de Andreas Pereira direto de Manchester, Corinthians e seu quadrado mágico improvável. Porém nem sempre onde o holofote mira é realmente onde o acerto está.

A palavra chave dentro do Verdão nesta janela foi equilíbrio, ou seja, a ideia de que o clube tem um bom elenco e só precisa de manutenção em pontos específicos, sem a necessidade de grandes cruzadas no mercado atrás de nomes grandiosos.

Isso não significa que o clube não esteve aberto para negócios, caso eles fossem interessantes. O time inclusive pensou que acabaria tendo mais saídas do que de fato teve.

Oportunidades até existiram, como com Wesley que chamou atenção do famoso Grupo City, no entanto a proposta não agradou, e acabou sendo recusada pela diretoria do alviverde.

Mas houveram saídas, e a mais notória foi de Matias Viña. O lateral esquerdo deixou um time de origem italiana para outro que é italiano de fato, o Roma. Nesse negócio, o Palmeiras embolsou 7 milhões de euros, cerca de 42 milhões de reais. Isso sem contar os outros 2,5 milhões de euros, 15 milhões de reais, que o time pode acabar recebendo caso algumas metas sejam cumpridas.

Dá para dizer que o Verdão foi cirúrgico, não só na venda mas também em sua reposição.

Isso porque o time conseguiu trazer para seu lugar um outro jogador com as exatas mesmas características, e que pode não só brilhar no clube da mesma forma que Viña fez, mas também acabar gerando um bom lucro de revenda ao Verdão no futuro, também igual Viña.

Estamos falando é claro de Joaquín Piquerez, que é ex-jogador do Peñarol e já vem até sendo usado em campo. Além dele, Jorge, que já fez muito sucesso por aqui, também foi trazido diretamente do Mônaco da França. Ele, no entanto, ainda é uma incógnita, e ainda precisa se recuperar de um problema no joelho antes de poder ser útil ao time.

Muitos fatores levaram o Verdão a ter essa abordagem na janela, uma delas é a mais óbvia de todas, que é o fato de todos os clubes tomarem cuidados financeiros por conta da pandemia, e mesmo o rico Palmeiras, não tem dinheiro para jogar fora.

O outro motivo é a confiança que a diretoria tem sobre o elenco atual. Dudu ter voltado ao elenco por si só já é um grande passo tanto no futebol pelo seu grande talento, quanto  por tratar-se de um grande passo financeiro.

Isso porque o retorno do jogador ao clube fará com que o Palmeiras deixe de faturar 40 milhões de reais. Esse era o valor de compra que o clube ao qual o jogador estava emprestado, o Al Duhail, deveria pagar se fosse continuar contando com o jogador.

Apesar de ter tido uma boa passagem, o lugar de Dudu será mesmo dentro do Palmeiras novamente, o que inclusive também faz com que a folha salarial do clube volte a crescer.

Mas novamente, essa é uma decisão mais segura e caseira, repatriar um ídolo do clube, que ainda é relativamente jovem e que pode render já com a identificação da camisa pode ser visto como uma decisão inteligente e mais simples por parte do Verdão, e de novo, uma decisão que busca equilíbrio para o elenco.


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