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E aí, CBF: eliminação do Palmeiras contra o São Paulo na Copa do Brasil pode ser anulada após erro no VAR?

CBF admitiu que as linhas de impedimento não foram traçadas no lance que resultou em pênalti a favor do São Paulo

Palmeiras x São Paulo, oitavas de final Copa do Brasil
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Passados quase sete dias desde o clássico entre Palmeiras e São Paulo, válido pela Copa do Brasil, a eliminação do primeiro nos pênaltis segue dando o que falar. Se de um lado os tricolores lotaram as redes sociais com centenas de milhares de memes, do outro os alviverdes foram da inconformidade à fúria.

Os ânimos ficaram ainda mais acirrados no último sábado (16), quando a CBF divulgou os áudios do VAR (árbitro de vídeo) que deixaram claro o erro no lance que ocasionou o pênalti de Gustavo Gómez em Calleri.

No Allianz Parque, o placar favorecia o Palmeiras por 2 a 0, com Raphael Veiga desperdiçando um pênalti. Logo em seguida, Miranda lançou a bola para o ataque, e Calleri recebeu em posição de impedimento, mas as linhas não foram desenhadas para verificar a jogada.

“O árbitro assistente de vídeo [Marcus Vinicius Gomes] deveria ter observado os melhores ângulos disponíveis. Em lances ajustados, a linha virtual deve ser utilizada para a confirmação da decisão de campo”, diz vídeo da CBF.

Em seguida, Calleri e Gómez se envolvem em um lance na área, resultando em queda do jogador argentino. O árbitro Leandro Pedro Vuaden solicita a revisão do VAR para analisar a possibilidade de penalidade.

“Tem duas ações do defensor, tá ok? E o atacante tenta jogar por duas vezes consecutivas e não consegue“, afirma o VAR. “Perfeito. Depois ele cai e não consegue jogar. Pênalti e cartão amarelo”, concluiu o juiz de campo.

Erro é suficiente para que a partida entre Palmeiras e São Paulo seja anulada?

Dito tudo isso, a dúvida que fica é: o clamor da torcida alviverde será ouvido e a admissão do erro é suficiente para que a partida seja anulada?

Apesar de a CBF ter admitido que a regra não foi cumprida, o erro de protocolo não permite que a equipe prejudicada pense nessa ação. Segundo especialistas ouvidos pelo colunista Danio Lavieri, do UOL, “o fato de a posição não ter sido checada não configura um erro de direito” e o Palmeiras concorda com isso.

Assim, a punição máxima que deve ocorrer (que inclusive já foi aplicada) é diretamente aos árbitros envolvidos que operavam o VAR. Em decorrência da polêmica, Emerson de Almeida Ferreira e Marcus Vinicius, que interagiram com Vuaden, receberam suspensão de duas rodadas no Campeonato Brasileiro.

Portanto, além das cobranças já feitas à entidade a respeito do lance ignorado pelo árbitro de vídeo e questionando os responsáveis pelos prejuízos da eliminação na competição, o Alviverde não deve tomar outras medidas.


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