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Abel Ferreira: Como o técnico chega a sua segunda final de Libertadores ?

Treinador sempre foi questionado pela torcida e comentaristas a respeito do seu estilo e decisões em jogos

Hoje precisamos falar do nome do homem do momento: Abel Ferreira.

Na noite de ontem o técnico português ajudou o Palmeiras a vencer o Atlético Mineiro em jogo válido pela semifinal da Libertadores, em um jogo muito emocionante e que culminou com o Verdão se classificando.

Essa vitória especificamente é extremamente simbólica de muitas maneiras, tanto para o time do Palmeiras quanto também para seu técnico.

Abel Ferreira é o atual campeão da Libertadores junto do time alviverde, e isso não foi atoa. O time fez uma grande campanha na edição passada da competição, e embora esse ano o time não esteja com muito glamour em seus jogos, algo que já não tinha muito do ano passado, o time tem sido aquilo que o treinador quer que ele seja: eficiente.

Treinador foca em resultados

A eficiência parece ser a grande força motriz desse Palmeiras, que está longe de jogar um futebol bonito e vistoso. Isso porque pelo o que vimos dos jogos de Abel Ferreira, essa nunca foi sua proposta. O treinador não vê o futebol como um espetáculo, como um show de jogadas bonitas e dribles.

Pelo o que podemos perceber o treinador tem uma visão mais profissional sobre a coisa, ele enxerga o futebol como um jogo de xadrez. E tal qual um jogador de xadrez, Abel tem suas táticas bem definidas e não entra em pânico quando algo sai do controle.

Pelo contrário, Abel confia em suas convicções e segue com elas confiante de que as coisas vão se encaixar. E é exatamente o que aconteceu ontem. O treinador sabia que só era necessário um gol para que o time se classificasse.

Ele trouxe de volta o termo “jogar com o regulamento embaixo do braço”. O treinador claramente se apegou às regras e sabia exatamente o que deveria fazer, e embora alguns torcedores possam chamar isso de covardia o nome correto seria estratégia.

Estilo de Abel é de jogo sem shows, dribles ou espetáculo

E é assim que o treinador vem treinando o vem levando o time desde sua chegada ao clube. O time faz o que precisa fazer para ser campeão, sem show, sem espetáculo, mas com precisão e claro, eficiência.

Claro, não estamos aqui dizendo que o treinador é perfeito. Abel erra, demora a mexer, as vezes afunda abraçado com suas convicções, o que é nobre e mostra que ele acredita em si mesmo, mas mostra uma falta de capacidade de se adaptar a necessidade do momento, e consequentemente mostra uma escassez de repertório que já custou pontos e derrotas doloridas ao time em mais de uma oportunidade.

No entanto, é impossível negar que, no que o time se proponha a fazer, ele faz com maestria. Ontem o treinador pediu calma e cabeça no jogo assim que o gol foi sofrido, algo que o time teve e que o Atlético não teve quando viu o Palmeiras marcar.

Abel pode não ser perfeito, erra com todos erram mas confia no próprio trabalho e aceita riscos, como pouco no nosso futebol.


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